19 de fev. de 2013

Acessibilidade...

Como pode em pleno século 21 um médico instalar seu consultório e esquecer-se (?) dos pacientes idosos e ou deficientes que tem?
Estamos vivendo esta situação aqui em casa...
Minha mãe diabética, hipertensa, com artrite, artrose, e tudo mais que a idade lhe trouxe está trocando de médico, pois lhe faltam forças para transpor os degraus da escada do citado consultório que fica no bairro mais chique da cidade, diga-se de passagem...
Liguei no convênio e a moça respondeu:
- Ah... flor...fazer o que né?
Não estivesse eu sonolenta pela noite mal dormida e por telefone mesmo eu iria contar pra ela o que faria... ora pois, pois...
A secretária do tal médico sem graça afirmou:
- Dona Marisa fica tranquila que ele já “anda pensando” que precisa tomar providências...Então, como minha octogenária mãe precisa de acessibilidade “pra ontem” e como sei de cor e salteado como as coisas funcionam em nosso país, a convenci a mudar de médico, pois ela afinal merece ser respeitada por tudo que já viveu e sofreu.

Simples e revoltante assim...

"Marisa Mattos"


6 comentários:

Rita Lavoyer disse...

" Simples assim" nadica! simples nada. Até trocar de médico, contar toda a história para o outro entender, adaptação às regras do outro médico e blá,blá,blá! Simples, nada! complicado, muito complicado.

Marisa Mattos disse...

Pois é Rita...rir prá
não chorar...

Thaís Livramento disse...

É... Ao que diz respeito à saúde e adaptações que devem ser feitas, não está escrito no gibi!

O interessante é que hoje mesmo publiquei o seguinte texto em meu facebook:

"



Do mês de dezembro até hoje, fui três vezes à Farmácia Municipal buscar remédios. Todos diferentes, de consultas diversificadas. Sempre que consultava, o médico me informava que eu podia apresentar a receita na Farmácia Cidadã, anexa à Secretaria de Saúde, e solicitar o medicamento prescrito.
Pois bem; nas duas primeiras vezes, a atendente (que me atendeu muito bem!) me informou que o medicamento estava em falta. Muito chateada, comprei em uma farmácia do Município.
Hoje precisei retornar à Farmácia Cidadã. Outra atendente (que também me atendeu com muita educação), me entregou alguns comprimidos que devo tomar e me informou que não poderia me entregar o outro, porque a medicação está com data de validade próxima, e que eu preciso comprá-lo e junto a uma outra medicação que estava prescrita na receita que apresentei, já que os medicamentos em falta não chegarão antes do mês de abril.
É uma situação muito revoltante. Não porque eu tenha que desembolsar dinheiro para comprar remédios, mas porque é algo que é do meu direito, já que pago impostos e estou em dia como cidadã. Bom, condições de comprar remédios para cuidar da minha saúde eu tenho, graças a Deus. Mas, e aquelas pessoas que sobrevivem com 1 salário mínimo? Tenho certeza que qualquer 10 ou 30 reais fazem uma tremenda diferença no orçamento familiar dos menos favorecidos.
Fica aqui o meu desabafo, lamentação e citação de que eu vejo esta situação como uma tremenda falta de respeito com o cidadão pinheirense!"

E teve quem me criticou...

Obrigada pelo comentário carinhoso em meu cantinho. Realmente o que passei não foi fácil. Mas, o mais difícil foi 'conviver/saber' que existe quem torce por coisas ruins...

Estou seguindo seu blog!
Beijo grande no coração.

http://www.sinaisdemimtl.blogspot.com.br/

Graça Pereira disse...

Quase parece mentira e difícil de acreditar porque é demasiado cruel para ser aceite. Sabes o que te digo? Já não há caridade neste mundo.
Beijos
Graça

Lucélia Muniz França disse...

Seguindo teu Blog! Também participo da Cia dos Blogueiros! Um abraço!
http://www.luceliamuniz.blogspot.com.br/

António Je. Batalha disse...

Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Eu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
Sou António Batalha.